Paisagens & Geografias https://www.paisagensegeografias.revistas.ufcg.edu.br/index.php/A1p7D <p><em><strong>Paisagens &amp; Geografias</strong></em> é uma revista da área de Geografia e Ciências Afins da Unidade Acadêmica de Geografia - UAG, do Centro de Humanidades da Universidade Federal de Campina Grande – UFCG. Tem como objetivo divulgar pesquisas científicas e demais tipos de trabalhos nas áreas de Humanas, Biológicas e da Terra, desde que trate de temas pertinentes à Geografia e Áreas Afins. Tem periodicidade semestral, sendo publicado dois números por ano (jan./jun e jul./dez.).</p> <p>Em sua primeira avaliação obteve classificação <strong>B4</strong> no <strong>Qualis periódicos quadriênio 2017-2020</strong> nas áreas de <strong>Geografia e Engenharias III</strong>. </p> Editora da Univesidade Federal de Campina Grande pt-BR Paisagens & Geografias 2525-5142 Editorial https://www.paisagensegeografias.revistas.ufcg.edu.br/index.php/A1p7D/article/view/85 Thiago Romeu de Souza Copyright (c) 2021 Paisagens & Geografias 2023-03-13 2023-03-13 6 1 MILITARIZAÇÃO DA VIDA E DOS TERRITÓRIOS: INTERSECCIONALIZANDO AS CATEGORIAS RAÇA, CLASSE E GÊNERO PARA PENSAR OS CORPOS-TERRITÓRIOS DE MULHERES NEGRAS NO ESPAÇO URBANO https://www.paisagensegeografias.revistas.ufcg.edu.br/index.php/A1p7D/article/view/78 <p>No âmbito das favelas, mas especificamente nas localizadas na cidade do Rio de Janeiro, as reivindicações e a luta por outro modelo de segurança pública e o repúdio a um processo intenso de militarização da vida e dos territórios se coloca como uma ampla e necessária frente de lutas, sobretudo para mulheres negras. Este artigo é resultado da pesquisa de doutorado realizada no Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFF (Universidade Federal Fluminense) que teve como objetivo analisar os processos organizativos de mulheres do conjunto de favelas da Maré.</p> Gabriela Ângelo Pinto Copyright (c) 2023 Paisagens & Geografias 2023-03-13 2023-03-13 6 1 A PRIMEIRA VEREADORA NEGRA DE CAMPINA GRANDE-PB: ANÁLISES E PERSPECTIVAS DESCOLONIAIS https://www.paisagensegeografias.revistas.ufcg.edu.br/index.php/A1p7D/article/view/70 <p><span style="font-weight: 400;">O ensaio faz uma análise através dos conceitos de a ideia de raça, colonialidade do poder, do saber, do ser, da natureza e modernidade, além de abordar as questões descoloniais presentes no contexto da globalização e correlaciona a candidatura da primeira vereadora negra da cidade de Campina Grande-PB.</span></p> Thaís Nadja Lopes de Lima Copyright (c) 2023 Paisagens & Geografias 2023-03-14 2023-03-14 6 1 O TERRITÓRIO MERCANTILIZADO DAS FESTAS JUNINAS DE CAMPINA GRANDE (PB): DAS FESTIVIDADES DE BAIRROS AO PARQUE DO POVO https://www.paisagensegeografias.revistas.ufcg.edu.br/index.php/A1p7D/article/view/76 <p>As festividades juninas são permeadas de elementos simbólicos materiais e imateriais, condicionando múltiplas apropriações, gerando territorialidades em Campina Grande, no estado da Paraíba. Sobre esse prisma, este artigo tem como objetivo compreender como o Parque do Povo torna-se um território mercantilizado, e como se dão as apropriações e demarcações territoriais durante o período festivo. Para alcançar tal finalidade, os procedimentos metodológicos foram baseados na abordagem qualitativa, através de revisão bibliográfica, uso do diário de campo, observação participante, entrevistas, diálogos abertos, netnografia/etnografia virtual, registros fotográficos e videográficos. A partir da investigação realizada, é indiscutível que na cidade coexistem festividades, considerando seus processos de reinvenções e recriações, por meio de uma disputa territorial. Contudo, no transcorrer do tempo, a festa tem sido envolta em um caráter mercadológico com tensões arridas pela segregação socioespacial condicionadas pelas condições socioeconômicas dos sujeitos, as quais ditam onde permanecem no local festivo, sobretudo, no que se refere ao Parque do povo.</p> Jordania Alyne Santos Marques Alessandro Dozena Copyright (c) 2023 Paisagens & Geografias 2023-03-13 2023-03-13 6 1 O PARQUE DO POVO COMO ESPAÇO DE DISPUTAS DE PODER E MANIPULAÇÃO DO GRUPO POLÍTICO-FAMILIAR CUNHA LIMA EM CAMPINA GRANDE - PB https://www.paisagensegeografias.revistas.ufcg.edu.br/index.php/A1p7D/article/view/74 <p>Esta pesquisa tem por objetivo analisar o Parque do Povo como espaço simbólico de disputas<br>de poder e manipulação territorial do grupo político-familiar Cunha Lima, interferindo<br>estrategicamente no imaginário da população de Campina Grande-PB para se manter no<br>poder. Portanto, o Parque do Povo, bem se configura como um elemento do território, que<br>constitui uma territorialidade acionada e manipulada em benefício do grupo político em<br>questão. Por meio de uma pesquisa bibliográfica acerca do conceito de território; poder<br>simbólico e estruturas de poder político-familiar, foi possível considerar que o grupo<br>político-familiar Cunha Lima criou o Parque do Povo, enquanto espaço simbólico, para<br>ascensão e manutenção de seu poder político, mantendo o nome da família por várias<br>gerações se baseando na estratégia da cultura como um espetáculo, advindo de eventos<br>como: O Maior São João do Mundo; A Micarande e o Encontro para Consciência Cristã.<br>Esse se tornou um espaço de disputas de poder oriundas de grupos políticos-familiares de<br>oposição, empresários e grupos evangélicos. Contudo, a análise apresentada proporciona<br>reflexões sobre o Parque do Povo enquanto forma simbólica espacial, na qual o grupo<br>político-familiar Cunha Lima se perpetua no poder na cidade durante gerações e em vários<br>cargos do sistema federativo brasileiro.</p> John da Silva Evaristo Copyright (c) 2023 Paisagens & Geografias 2023-03-14 2023-03-14 6 1 TERRITÓRIO E TERRITORIALIDADE DA IGREJA ASSEMBLEIA DE DEUS: um breve estudo de caso do Distrito Catolé de Boa Vista, Campina Grande-PB https://www.paisagensegeografias.revistas.ufcg.edu.br/index.php/A1p7D/article/view/82 <p>A Assembleia de Deus (AD) vem demonstrando durante seus mais de 100 anos de fundação, grande influência no cenário religioso brasileiro. Sendo considerada por muitos, a primeira “igreja” evangélica de cunho pentecostal brasileira. Hoje, segundo o censo 2010, estima-se que ela possua mais de 12 milhões de fiéis. Sua influência, no entanto, não se estabelece apenas por ser pioneira do pentecostalismo, mas por seu caráter proselitista e também por meio do uso de instrumentos como a casa publicadora das Assembleias de Deus que é responsável por inúmeros artefatos religiosos usados por outras inúmeras denominações religiosas. Sendo assim, é notável seu poder transformador no cenário religioso brasileiro. Para que a AD pudesse se dispersar no espaço sem que houvesse a fragmentação absoluta de sua organização, foram criadas as chamadas convenções, que transformou os diversos templos da AD, em um enorme e complexo território-rede que com diversos níveis de escala e poder, cobre todo o território brasileiro, trazendo assim, a possibilidade de comunicarem-se entre si, estabelecendo normas afim de estabelecer certa homogeneidade. Será então a partir desta fragmentação, que surgirá a convenção de ministros da igreja evangélica Assembléia de Deus de Campina Grande e no Estado da Paraíba (COMEADCG-PB), uma das duas convenções presentes no Estado, e cujo o territórios e territorialidade, serão explicitadas no decorrer da obra, que procura estabelecer diálogo com o campo do Distrito Catolé de Boa Vista, Campina Grande-PB, afim de melhor compreender as territorialidades e territórios da AD em Campina Grande-PB.</p> NIVEA DE MENESES Copyright (c) 2023 Paisagens & Geografias 2023-03-13 2023-03-13 6 1